Eis o Equinócio de Primavera anunciando boas novas.
Nesse artigo irei aproveitar o contexto oferecido pelo Equinócio de Primavera para abordar alguns traços marcantes que se estabeleceram na cultura Thelêmica, que são dignos de extrema atenção. Para isso, tive a ousadia de usar como ferramenta alguns Atus do Tarot de Thoth relacionados ao Equinócio Vernal, para confrontar os arquétipos dos personagens com a nossa realidade, de modo a ilustrar como a filosofia de Thelema tem se configurado nos dias de hoje.
Equinócio, do latim aequus (igual) + nox (noite) = (noites iguais) é um fenômeno cuja incidência solar, nos hemisférios Norte e Sul, é a mesma, fazendo com que a duração do dia e da noite seja igual. Esse fenômeno ocorre duas vezes ao ano, nos dias 21 de março, e 23 de setembro, Equinócios de Outono e Primavera, respectivamente, no hemisfério sul.
Primavera vem do latim primus (inicio, primeiro) + vere (estação) = (primeira estação); ou mesmo no inglês arcaico spring vem de springan (espalhar, crescer, o início, nascimento, ascensão ou origem). No inglês “médio” também foi usado para o nascer do sol, o aumento da lua, as marés crescentes, etc; ou seja, em ambas as etimologias indica o início de um novo ciclo.
O Equinócio de Primavera era a festividade mais significativa na Fé Antiga. Era nessa data que se comemorava o início do Novo Ano Solar, onde o Sol apontava com vigor no horizonte, trazendo a esperança de dias melhores, deixando para traz o período de falência de luz, que aterrorizava a todos e prejudicava a agricultura.
Até os dias de hoje essa data é festejada pelas religiões pagãs durante a roda do ano, que é disposta em oito datas baseadas nos solstícios, nos equinócios e em datas intermediárias aos mesmos. A Deusa Eostre, também conhecida como Ostara, que é a Deusa da fertilidade, do amor e do renascimento para os povos celta, anglo-saxões, nórdicos e germânicos, é a mais cultuada nesse período através de um ritual solar de fertilidade que visa comemorar o redespertar da vida na terra. No rito, o Deus e a Deusa são representados em fase de puberdade, cheios de energia, disposição e vida. Seguindo a proposta natural de equilíbrio do dia e da noite, essa data é vista como um momento de perfeita harmonia entre as polaridades, feminina e masculina, adequada para fortalecer a união alquímica dos opostos em equidade, a fim de semear vida nova, esperança, alegria, beleza e prosperidade.
Após relatar um pouco o que está por detrás desta data tão especial que é o Equinócio de Primavera, vamos ao que interessa: vos apresento os personagens do Tarot de Thoth que irei abordar: o Louco, a Imperatriz, o Imperador e a “Arlequina".
Começarei com o morador do Atu 0, o Louco.
Dentro do conceito, o Louco representa a Primavera e o renascer em um caminho espiritual.
O Louco surge na figura de um Deus Cornudo com trajes verdes nos moldes de um Arlequim, usando uma bota dourada: um misto do Deus Baco com o Homem Verde celta, com ousadia de um bobo da corte, que nunca é levado a sério ao mostrar que a realidade é insana.
Na figura do Homem Verde Celta, ele revela a energia misteriosa que gera uma nova vida na Primavera. Como Baco, não hesita em mergulhar no êxtase da alegria e da bonança. Como o bobo da corte, ele salta para o mundo, destemido do que irá encontrará em sua jornada. Suas botas douradas refletem a luz do sol, a luz criativa, Tiphareth.
Como um andrógino, ele possui o feminino e o masculino em si, e ao mesmo tempo nenhum deles, pois ele não é limitado pelo gênero.
Em meio a um misto de simbologias e dualidades, o Louco possui todas as ferramentas que precisa para atingir a plenitude. Ele tem o poder de incorporá-las e tornar-se Um com elas, o Um que resulta do Dois e se torna Nenhum: ele contém a equação do Universo, o equilíbrio inicial e final dos opostos. A letra mãe Aleph o representa, e o seu elemento é o Ar.
O Louco é aquele que nos cede aspiração para prosseguir em nossa jornada espiritual, o princípio e o fim pertencem a ele.
Nossa próxima personagem é a Imperatriz, senhora do Atu III.
“Binah, o princípio feminino Universal recebe a força masculina da vida da Sephiroth masculina Chokmah. Ela nutre essa força em seu útero e a entrega transformada no Universo, enquanto percorre o caminho da Árvore da Vida.” (Tradução livre – site Esoteric Meanings – Thoth Empress Tarot Card)
A Imperatriz é a plena representação da feminilidade. Quando olhamos para ela, nos perdemos em sua beleza e em sua delicadeza. Ela consegue se portar como uma mulher forte preservando sua doçura em lidar com a vida e com o próprio Imperador. Ela é a Afrodite do Imperador, seu desejo apaixonado, e por horas, inalcançável. Ela é a Ísis que carrega em seus braços o pequeno Hórus, se regozijando a cada vez que o alimenta¹.
Ela aparece sentada em seu trono cujas colunas se entrelaçam e se emendam gerando um portal ao fundo, onde predomina a cor azul, refletindo a grande influencia do elemento água.
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Sua roupa possui as cores de Vênus, rosa e verde, e na sua blusa há estampas de abelhas² e rosas³, assim como na veste de seu amado Imperador, demonstrando a conexão entre ambos.
Ela carrega em si as fórmulas dos Aeons e as transforma em uma. Ela se assemelha a Deusa Mãe do Aeon Isíaco ao atrair uma devoção exacerbada pelos seus mistérios da criação. Em tempos Osirianos⁴, ela é a Rainha (HE), mãe da Princesa (He final) raptada pelo Príncipe (Vau), a serviços do Rei (Yod), declarando a continuidade da vida; ou, a Ísis que faz a seu amado Osíris vencer a morte. No Aeon de Hórus⁵, ela é o Sal alquímico, a parte passiva da Natureza (útero) que ao ser estimulado pelo Enxofre tem o poder de manter o equilíbrio do Universo. Ela é a eterna mãe dos filhos do Imperador, e sua prole são os filhos gerados a serviço da Grande Obra.
“A necessidade de reconhecer que a porta de entrada para o espírito é o Amor, e é o canal para o SAG. O caminho espiritual não é aquele da mente que opera por separação e comparação, mas a do coração.” (Tradução livre – site Esoteric Meanings – Thoth Empress Tarot Card)
Continuamos com o nosso ilustre Imperador reinando no Atu IV.
O Imperador se apresenta como um homem altivo, digno de autoridade e liderança. Ele possui Áries como signo, que é regido por Marte, e é onde o Sol é exaltado. É um signo de natureza masculina, que simboliza a vida, energia, independência, coragem, qualidades inerentes à Primavera.
“...A precessão dos equinócios fez a primavera começar com a entrada do Sol em Áries (O Carneiro) em lugar de Pisces (Peixes), como foi o caso nas épocas mais primitivas.” (Livro de Thoth pg. 58.)
Demonstra ser um homem tradicionalista, respeitador da moral e dos bons costumes. Possui uma personalidade marcante própria da sua natureza marciana o que não o deixa transparecer suas emoções, e nem seus sentimentos pela sua consorte Imperatriz. Apesar de recusar a demonstrar, ele se sente pequeno perto dela, precisando de sua aprovação para manter-se confiante e seguro de seus atos. Sentir-se seguro é imprescindível para que mantenha seu equilíbrio e autocontrole.
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A posição de suas pernas e seus braços indicam limitações e inflexibilidade quanto as suas decisões, próprias do número quatro.
Como um verdadeiro arquétipo da virilidade, e uma representação consistente da energia fálica ou masculina, o Imperador é aquele que equilibra suas emoções e desejos, redirecionando sua energia sexual⁶ para manipular o que deseja. Isso diz muito sobre sua capacidade de governar⁷.
Assim como sua amada, ele traz consigo as fórmulas dos Aeons de Osíris⁸ e de Hórus⁹. Da Era Osírica, ele provém da ideia do sacrifício para alcançar um “bem maior” que pode acontecer a nível físico e espiritual. Por outro lado, ele consegue unir as fórmulas dos Aeons, ao adquirir o conhecimento que transcende o sacrifício através da União Alquímica. Ele é o Enxofre, a parte ativa da natureza que estimula o Sal para manter o equilíbrio do Universo.
Para finalizar, eis nossa Arlequina. Tomei a liberdade de chamar assim essa moça com semblante sério que habita o Atu VIII¹⁰.
Ela surge numa figura feminina misteriosa, em pose que denota firmeza e atitude. Ao contrário de seu consorte, o Louco, ela traz consigo a consciência de sua grandeza. Ela aprendeu a ponderar seus atos, ao entender a necessidade de ajustar seu universo às mudanças. Ela sabe que manter o equilíbrio é um processo ativo e não passivo, não sendo algo que vem de fora, mas que precisa fazer acontecer. Para ela, seguir a Verdadeira Vontade é como se alinhar ao seu próprio Universo.
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Ela codifica o Universo imanifesto do Louco, ordenando seu caos, e incorporando em si as infinitas possibilidades em equilíbrio, com isso ela desenvolve um autoconhecimento que lhe propicia a fazer escolhas com sabedoria e propósito.
Ela carrega dentro de si, o equilíbrio natural de seu Sol em Libra, junto à sutileza de Vênus e a força disciplinadora de Saturno. Ela porta uma espada, que indica força de desconstrução, vinda da influência direta da energia marciana de Geburah¹¹.
Ela segura a espada com ambas as mãos, a mantendo entre suas coxas, como uma alusão ao ato sexual e também a Vontade, que reflete o axioma “Amor é a Lei, Amor sob Vontade”.
A Arlequina pode ser relacionada ao He final do Tetragrammaton, a consciência inferior. Seria ela, a própria Princesa de Espadas?
“Essa carta segue um processo de elevação da nossa consciência, de modo que expressamos nosso Eu superior por meio do ajuste, e seguindo nossa Verdadeira Vontade que do Eu inferior (a princesa) morre para se tornar rainha.” (Tradução livre – site Esoteric Meanings – Thoth Adjustment Tarot Card)
Ela traz consigo a letra hebraica Lamed, que significa “aguilhão para controlar boi". Junto ao seu consorte, o Louco, ambos formam a fórmula AL, que sugere a totalidade que advém da dualidade, o “AL” do Liber AL Vel Legis.
Finalizo a apresentação dos personagens. Podemos observar personalidades bem diferentes que compartilham de um ponto em comum dentro do contexto desse ensaio: carregam consigo uma conexão com o Equinócio de Primavera.
Do pioneirismo do Louco na jornada do Tarot, surge a expressão da pureza, da alegria, da coragem, do desapego, de um desregramento natural da puberdade. Da nossa querida Imperatriz, surgem a beleza, a fertilidade, e a certeza do desabrochar da vida. Por parte do altivo Imperador, sua relação ao signo de Áries, ou do Carneiro, manifesta o momento que o Sol começa a emergir e ganhar vitalidade ao recomeçar seu ciclo astrológico, ao anunciar a Primavera no hemisfério norte; e da nossa Arlequina, quando o Sol entra em Libra, seu signo, sob a regência de Vênus, anuncia-se a Primavera no hemisfério sul.
Pelas qualidades e atribuições iniciáticas¹² dos personagens, formam-se dois casais, e em ambos os casos, um dos consortes pertence a uma oitava diferente. Nesse caso vemos em um plano mais espiritualizado o Louco e a Imperatriz, e num plano de consciência mais acessível (abaixo do abismo) estão o Imperador e a Arlequina. Dá para ser notado nas descrições, que tanto o Louco quanto a Imperatriz, por sua pureza e perfeição, são criaturas inalcançáveis, com tudo, com arquétipos muito desejados. Todos nós possuímos um pouco, ou muito, dos traços de cada um dos personagens, e a minha crítica ao Sistema sobrevivente dos tempos do Profeta parte desse contexto.
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Vivemos numa sociedade que por mais avançada que esteja em tecnologia, ainda insiste em sobreviver sob o modelo sociocultural que se arrasta durante séculos e séculos. Teoricamente somos “modernosos” perante nossa liberdade de expressão e na maneira de nos posicionarmos socialmente. Hoje somos livres para escolher o molde familiar que mais se adapte a nossa questão de gênero, orientação sexual, ou que simplesmente saia do padrão da família “bem estruturada”. Mas, porém, contudo, a mentalidade preponderante patriarcalista prevalece com muita resistência.
Vocês devem estar se perguntando o que os nossos ilustres personagens têm a ver com essa questão. A resposta é: tudo.
Quem é a Imperatriz? Quem é o Imperador?
São nada menos do que arquétipos de como o feminino e o masculino se comportam no inconsciente coletivo. Ainda mora em nosso inconsciente, a ideia de um feminino que sirva aos encantos do Imperador. A mulher perfeita, bela, atraente, que está sempre disposta a satisfazer seus desejos mais ardentes. A mulher submissa, sem voz ativa, que precisa ser contida quando se destaca.
E infelizmente, Thelema foi estruturada nesse conceito.
Quando eu digo Thelema, nem falo da filosofia em si, porque ela é praticamente perfeita. Em todas as obras deixadas por Crowley e seus respectivos, contém de maneira bem lúcida um conteúdo que trata perfeitamente das polaridades. O problema é que a Lei foi recebida por um homem, que apesar de ter uma inteligência acima dos padrões, era dotado dos preconceitos inerentes à época.
Quando Crowley recebeu o Liber AL e começou a preparar todo seu legado Magicko, ainda se encontrava no início do século XX, e a mulher naquela época era reduzida a quase nada. Logo, era de se esperar que quase todo o seu conteúdo bibliográfico, e em especial as instruções práticas, fossem feitos direcionados aos homens, afinal, o papel mágico da mulher era coadjuvante, muitas vezes servindo apenas de receptáculo, altar humano, e objeto de submissão e poder. Vide as Mulheres Escarlate de Master Therion, cargo criado por ele destinado às suas consortes de magia sexual, que em tese, voluntariamente passavam “o bastão” ritualisticamente para a nova candidata. Não estou levando em consideração o caráter e nem a orientação sexual do Profeta, porque mesmo que ela esteja subentendida em seus textos e no próprio Tarot de Thoth, isso não justifica quaisquer de seus atos.
Deu para perceber o arquétipo da Imperatriz e do Imperador só por aí?
Tristemente ainda se vê muito do Imperador no homem thelemita, que muitas vezes se apresenta super intelectualizado, cheio de ideias desconstrutivas, mas que não hesita em subestimar o valor da mulher dentro Sistema. Já se perguntaram, quantas mulheres chegaram ao neofitado? Incapacidade intelectual, dificuldade de alcançar a mudança de paradigma? Ou será a decepção de não encontrarem uma Imperatriz?
Assunto delicado, não? Mas que precisa ser repensado para que os fetiches relacionados a assuntos de diversas naturezas, principalmente as de cunho sexista, possam dar lugar a um papel feminino que seja ativo, consciente e digno de respeito.
Por isso que adquiri uma grande simpatia pela Arlequina. Ela retrata a mulher empoderada do século XXI, independente, autoconsciente e que sabe equilibrar o racional com o emocional. Ela reconhece em si as polaridades, feminina e masculina, e não se intimida disso. Não hesita em direcionar essa força em prol de conquistar seu espaço, em qualquer lugar que seja. Ela sabe seu valor e possui determinação em evidenciar isso.
É essa mulher que hoje busca por Thelema, que já conseguiu se desvencilhar de muitos dos padrões socioculturais que lhe foram impostos. Ela tem consciência do valor de sua ancestralidade feminina, e tira proveito de sua sábia natureza para resgatar sua autoestima e mostrar sua competência. Ela é a Deusa encarnada de várias faces, que une todas as atribuições dos deuses em si.
Mas e o Louco?
Ah o Louco! Sua insanidade por um momento seria um sopro libertador. Nosso efêmero representante da Primavera, sim, deveria ser o grande fetiche de homens e mulheres, o alvo, o objetivo a ser ostentado. Sua loucura nos faz falta.
Não falo da insanidade do Louco dos Tarots tradicionais, da figura imatura, irresponsável e descompromissada, mas sim da pureza do Louco do Tarot de Thoth, com sua sabedoria, e indiferença à padrões e a tudo que limita. A aspiração do Louco deveria estar sempre viva em nós, para que não nos esqueçamos, que nossa consciência espiritual precisa acompanhar as mudanças, senão, não há evolução.
Contudo, em virtude do que foi apresentado, o Equinócio de Primavera chega em boa hora. Entre festas, etimologias, e arquétipos, seu simbolismo está diretamente ligado à urgência de uma conscientização por parte de todos os aspirantes à Thelema, da necessidade de reconhecer que homens e mulheres possuem mesmo valor e podem exercer a mesma função dentro do Sistema. Que a proposta do Aeon de Hórus seja reproduzida por completo.
Há momentos que a magia precisa se ater tanto a ciência quanto a realidade. Estamos em 2020, e a visão masculina original de Thelema, junto à consciência do século passado, não pode mais ser projetada atualmente na configuração da filosofia. E isso aborda tanto a forma de como a instrução é passada de instrutor a instruído, quanto à interpretação e compreensão dos Libri. É preciso tomar consciência de que em todos os rituais trabalhamos as energias em equilíbrio, e que se houver ênfase de alguma polaridade, não haverá Unidade. Há muitas fórmulas subentendidas em todo conteúdo thelêmico, e precisamos estar dispostos a expandir nossa consciência para decifrá-las.
Termino o texto com um trecho do livro, Jung e o Tarô, que acho oportuno a uma reflexão, onde Sallie Nichols diz:
“E que homem não tem, emboscado em suas profundezas, um poderoso aspecto feminino, ora criativo, ora vingativo; movido à compaixão num momento e preso de ciúme furioso no momento seguinte? Estudando essas figuras talvez possamos chegar a uma compreensão mais profunda de nossos próprios poderes e potenciais – de nossa própria infinita variedade”.
Referência Bibliográfica:
CROWLEY, Aleister. O Livro de Thoth: Um curto ensaio sobre tarô dos egípcios.
CROWLEY, Aleister. Equinócio dos Deuses. Tradução Marcelo Ramos Motta, 1976.
NICHOLS, Sallie. Jung e o Tarô: Uma jornada arquetípica. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 2007.
LAURENCE, Theodor. O significado sexual do tarô. Tradução de Rui Siqueira. Rio de Janeiro: Livros do Mundo Inteiro.
JONES, Evan John; VALIENTE, Doreen. Feitiçaria: A tradição renovada. Tradução Angela do Nascimento Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
GARDNER, Gerald. A Bruxaria Hoje. Tradução Julia Vidili. São Paulo; Editora Madras, 2003.
Sites Consultados:
Origem da Palavra. Disponível em: <http://origemdapalavra.com.br/palavras/primavera> Acesso em: 3 de setembro 2020.
Etimologia: Origem do Conceito, 2019. Disponível em: < http://etimologia.com.br/equinocio/> Acesso em 3 de setembro 2020.
HARPER, Douglas. Online Etymology Dictionary, 2001-2020. Disponível em: <www.etymonline.com/word/spring> Acesso em: 3 de setembro 2020.
... Disponível em: <www.etymonline.com/word/equinox> Acesso em: 3 de setembro 2020.
Esoteric Meanings. Disponível em: <http://www.esotericmeanings.com/> Acesso de 10 a 13 de setembro 2020.
... Thoth Fool Tarot Card Tutorial. Disponível em: <http://www.esotericmeanings.com/thoth-fool-tarot-card-tutorial/>
... Thoth Empress Tarot Card Tutorial. Disponível em: <http://www.esotericmeanings.com/thoth-empress-tarot-card-tutorial/>
...Thoth Emperor Tarot Card Tutorial. Disponível em: <http://www.esotericmeanings.com/thoth-emperor-tarot-card-tutorial/>
... Thoth Adjustment Tarot Card Tutorial. Disponível em: <http://www.esotericmeanings.com/thoth-adjustment-tarot-card-tutorial/>
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