Tempo de Acolhimento
93 a todas e todos. Prezados, é tempo de acolhimento. Como uma nova planta que brota da terra negra sempre em direção ao Sol, assim é o nosso mais íntimo desejo do coração. Na vaga das horas, na incessante dispersão dos pixels a vista turva, a mente cansa e o foco se perde. Vivemos o pior cenário jamais vívido por toda uma geração, uma pandemia de nível global sem precedentes abala a estrutura do sempre frágil tecido social, fazendo com que percamos familiares, amores, entes, colegas e por fim alguma sanidade, com certeza muita humanidade. Após dois anos desse terrível fardo e na certeza de que o mundo nunca mais será o mesmo, o que nos resta? O que fica? Proponho um exame. Não pode ser a indiferença, pois estar nesse contexto é para os que não sentem, e esses são os malditos entre nós. Pode ser que reste a revolta, a tristeza, a frustração e a sensação de impotência, se há sentir, há sentido. Sem julgamentos! Não há botes salva vidas no rio de Amrit. Há alegria e praze...